Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas…
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram… choram…
Há crisântemos roxos que descoram…
Há murmúrios dolentes de segredos…
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!…
Para CORINA…
dezembro 10, 2010 às 12:44 am |
Jacó, sinto-me representado no texto. Obrigado! Grande abraço.
Adriano.
dezembro 10, 2010 às 1:43 am |
Valeu Adriano, pensei em te ligar no dia, pra pedir uma indicação, mas acabei achando esse poema que foi justamente a musica que toquei e ofereci pra eles no ultimo dia de aula, tinha esquecido que era um poema, musicado pelo Fagner. abração
fevereiro 14, 2011 às 9:54 am |
Olá, Meu amigo vc a cada dia que passa se superando parabens e tenha um bom dia
fevereiro 14, 2011 às 1:31 pm |
Valeu Ronaldo, obrigado pela atenção e pela assiduidade. abraço