Tecnologia e Educação

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No dia 12 de dezembro de 2011 o jornal Folha de São Paulo publicou no caderno The New York Times o texto “Questionando a tecnologia como professor” de Kevin Delaney. Fiquei feliz ao ler esse artigo, pois ele aponta discordância nesse modismo que é acreditar que melhorar o ensino é investir em tecnologia, principalmente na área da informática. Segundo o texto até mesmo Steve Jobs e Bill Gates concordaram que os computadores tinham tido até agora, pouco impacto nas escolas.

Outra citação interessante do texto, que eu concordo plenamente:

“Ensinar é uma experiência humana”, disse ao Times Paul Thomas, professor associado de educação na Universidade Furman, na Carolina do Sul. “A tecnologia é uma distração quando precisamos de alfabetização, raciocínio matemático e pensamento crítico.”

É claro que uma escola bem aparelhada pode facilitar e diversificar o tipo de aula para o professor. Com diversos recursos como: datashow, rede wirelles, lousa digital, tablets, etc. Mas tudo isso são apenas “ferramentas”. Elas não fazem o trabalho sozinhas. E não digo isso para concluir que o problema é que os professores não estão capacitados para usarem esses recursos. Eu garanto a vocês que aprender a usar qualquer um desses recursos é muitas vezes mais fácil do que aprender física, matemática, história, literatura, enfim qualquer disciplina de nosso currículo. Um grave problema da educação é que temos muitos professores com formação deficiente na própria disciplina que ele ministra.

Outro grave problema é que a cada dia os alunos vão se tornando cada vez mais desinteressados. E aí entra a falácia: “Com esses recursos os alunos vão ficar mais estimulados, pois terão um aprendizado mais moderno, mais desafiador, mais parecido com o mundo atual.” Ledo engano. Os alunos não estão desinteressados pela lousa e pelo giz. Estão desinteressados pelo SABER. Esses recursos não vão tornar as aulas “mais interessantes” para um aluno que não valoriza o conhecimento. Ele vai querer usar o tablet para acessar o facebook ou o youtube e não para rodar um software educacional.

Para melhorar a educação devemos começar em casa, incentivando nossas crianças a valorizarem o conhecimento, que não é a mesma coisa que valorizar boas notas. Todo pai e mãe se consideram um bom incentivador da educação do filho, pois dizem pra ele estudar, às vezes até o obrigam a fazer as lições. Mas muitos desses pais, quando estão de frente à TV são incapazes de assistir a um programa cultural da TV Cultura. Quantos não assinam canais pagos e continuam viciados em novelas e programas imbecis? Quantos dão livros de presente e incentivam a leitura, procurando ler também e trocar informações com as crianças?

Numa sociedade voltada ao consumo, equipar uma escola com todas essas tecnologias parece, muitas vezes, se render a essa lógica do consumo: “Minha escola precisa adotar os tablets, pois aquela outra escola também adotou.” Como um adolescente que “precisa ter” um modelo novo de celular.

Delaney continua seu artigo citando Alan Eagle, que trabalha na Google: “Na Google e em todos esses lugares fazemos tecnologia tão fácil de usar quanto possível, não há motivo para que as crianças não consigam aprendê-la quando ficarem mais velhas”.

Delaney menciona que a Coréia do Sul está gastando dois bilhões de dólares para modernizar ainda mais sua educação digital até 2015, e que seus alunos se classificam nos níveis mais altos em matemática e ciência em todo mundo. Mas que o preço por isso pode ser caro, pois as crianças coreanas estão exaustas e estressadas e alguns educadores temem que o ensino por repetição, reforçado pelos computadores, esteja produzindo estudantes menos criativos.

No lado oposto está a Finlândia, que também é superinformatizada e cujos estudantes também alcançam o topo dos testes globais, mas diferentemente da Coréia as escolas tem muito pouca tecnologia e os estudantes não são tão pressionados. “Eu não vi um só estudante com um laptop” afirmou o diretor do colégio Brookfield de Connecticut, ao visitar a Finlândia em 2011.

Delaney não é ingênuo e sabe que há vários fatores além desses. Ele termina dizendo que na Finlândia quase não tem pobreza e que os professores são muito bem pagos e altamente respeitados. Sua última citação de um diretor do departamento de educação de Nova York: “certamente há oportunidades que podem ser captadas por meio da tecnologia, mas no centro da educação está a relação entre professor e aluno”.

Parece um contras senso que eu sendo professor de Física e Tecnologia Moderna do Colégio Oswald e professor em uma faculdade de engenharia me posicione contra a tecnologia na educação. Na verdade não sou contra o uso da tecnologia, ao contrário, permito que os alunos da faculdade usem câmeras de vídeo para filmar a aula, sem nenhum problema. Isso facilita pois podem se concentrar melhor na explicação, sem a preocupação com a cópia da lousa. Também fico feliz de estar em uma sala de aula que já possui um datashow instalado e melhor ainda se tiver conexão com a internet. O que estou afirmando é que não podemos nos render ao modismo e ter em mente que esses recursos são apenas ferramentas.

É ótimo ter boas ferramentas, mas é IMPRESCINDÍVEL um bom ferramenteiro e uma boa matéria prima para se trabalhar.

Vamos concentrar nossas forças e nossos recursos em melhorar a formação do professor e valorizar mais o conhecimento.

Em tempo:

1) Durante a apresentação deslumbrante, para professores do interior do Ceará, das maravilhas que se podia fazer com uma lousa digital, um professor levanta a mão e pergunta: “O que eu faço com essa lousa se acabar a luz?”

2) “MEC quer tablets nas escolas, mas programa anterior que entregou laptops chegou a menos de 2% dos alunos”

http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/01/30/mec-quer-tablets-nas-escolas-mas-programa-anterior-que-entregou-laptops-chegou-a-menos-de-2-dos-alunos.htm

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25 Respostas to “Tecnologia e Educação”

  1. Ricardo Bergamini Says:

    Sempre surpreendendo com as materias.
    Muito bom Professor…

  2. Marineide Says:

    Nossa professor Jacó a matéria ficou incrível, concordo plenamente, claro que é necessário tecnologia nas escolas para o auxilio do dia a dia, porém a falta de interesse dos alunos não é por não ter tecnologia em sala de aula. Esquecem do essencial na vida de uma criança a educação começa em casa com a convivência familiar onde a criança aprende uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes as regras básicas de educação, de boas maneira para que ela não venha ter dificuldade no meio social e valorize o conhecimento. Abraços.

  3. Valquiria Raphael Says:

    Nossa Jacó, é isso mesmo; somos cobrados o tempo todo pelos fracassos escolares dos nossos alunos, como se culpa fosse nossa Pois o problema é mais em baixo: me deparo constantemente com situações em que as famílias tiram as crianças da escola, as levam em mudança para diversos lugares do país, sem a preocupação de transferir essas criançaspara outra escola, elas ficam sem estudar por vários meses. Muitas vezes essas crianças estão em semanas de provas, fechamento de bimestre; a maioria delas não sabem o básico que é ler, escrever e as 4 operações matemática, esses pais também não sabem e não valorizam a educação, ou valorizam de forma errada. Olha a disparidade da educação aqui no Brasil: alunos de escolas particulares com toda a tecnologia a sua disposição, não se interessam pelo saber ou pelo que o professor possa despertar em sua mente, o aluno de escola pública são estimulados por propagandas políticas a se interessar por uma educação ilusória e equivocada. E nós como ficamos?

    • blogs oswald Says:

      OI Val! que prazer encontrá-la aqui no meu blog, concordo com o que disse, a disparidade entre ensino publico e privado é gritante, e inadimissível. Quando será que vão se preocupar com os professores de verdade?
      um beijo
      jacó

  4. Lúcia Says:

    Gosto por aprender, por conhecer o mundo… Quer coisa mais deliciosa do que ler um livro ou ver um filme, ou até assistir ao noticiário e trocar as suas impressões com a família, com os amigos… Observar atentamente o que está a sua volta, desde uma planta até mesmo as tecnologias e conversar sobre isto. Adorei o seu post e no meu dia a dia como professora vejo o quanto é verdadeiro. Beijo

  5. Jose Manoel Martins Says:

    Jacó, a gente que está em sala de aula bem sabe que muitas vezes o que resolve mesmo é o velho e bom “cuspe e giz”. Parece que está posto que a tecnologia educacional nas escolas, principalmente nas particulares, por pressão do mercado e dos modismos consumistas, como você apontou, será implantada impreterivelmente. Nosso grande desafio vai ser fazer valer a relação pessoal professor-aluno não se deixar ofuscar pelas telas de tablets ou projetadas em lousas digitais e sei lá mais o que ainda vai pintar. Esse espaço pessoal não podemos perder. Muito pertinente você ter tocado nesse ponto, parabéns, como sempre. Abraço!

    • blogs oswald Says:

      Pois é Zé, quase impossível segurar a tecnologia, ela quase sempre avança a favor ou contra nossa vontade. Minha preocupação maior é com as prioridades, principalmente no ensino público. Já se falam em escandalos na compra de tablets para algumas prefeituras. Algons “pseudoeducadores” defendem o uso dessas tecnologias como forma de incentivar alunos carentes. Isso me preocupa, pois sabemos como o salario do professor anda defasado.
      Enfim. Não nos deixemos enganar pela sedução barata. Abraço

  6. Ines Namour Says:

    Jacó, fico pensando o quanto podemos entender e utilizar o desenvolvimento da tecnologia , mas sem perder a ternura para passar conhecimento aos nossos educandos.
    Abraços.

    • blogs oswald Says:

      Sim Namour, você disse tudo: Ternura. nada tão humano como a ternura. Educar é uma relação humana. A tecnologia pode favorecer e muito, mas não é uma condição necessária. Vamos primeiro melhorar os recursos humanos. Quando isso estiver estabelecido aí sim nos preocuparemos com outras questões. Existem escolas que pagam bons salários aos professores e oferecem boas condições de trabalho, essas sim podem se preocupar em trazer novas formas pedagógicas que são caras.
      Abraço

  7. André Scholz Says:

    Oi professor
    Acho que as aulas que mais despertam interesse para física e química são as aulas práticas em laboratório, com tecnologias que despertam a curiosidade. Concordo, entretanto, com o diagnóstico que você e o autor do artigo fazem. Permita-me acrescentar um comentário. Li um texto em uma aula de licenciatura, acho que era da Hannah Arendt, que apontava para o perigo de se cortar conteúdos do currículo porque eram distantes da realidade, porque os alunos achavam difícil, etc. Apontava para uma confusão entre didática e didatismo. Se por um lado a didática variada ajuda o aluno aprender – como no caso daquele cubomágico para ensiar crianças a multiplicar, o laboratório para o aluno se interessar pelas disciplinas exatas, etc – por outro lado o didatismo de querer cada vez mais mastigar o conteúdo e criar elementos “próximos da relidade” dos alunos pode distanciá-los ainda mais do interesse pelo conhecimento. A minha impressão do uso das “novas tecnologias” na educação é justamente esse do didatismo: com o ingênuo escopo de tornar o conteúdo mais acessível, você o mastiga tanto a ponto de torná-lo alimento insosso e insípido. Dividindo os conteúdos, excluindo o que é mais desafiador, distribuindo o estudo em pérolas de sabedoria nos tablets, do datashow e etc. sobra cada vez menos para a sala de aula. E sem o desafio da abstração, sem o desafiante que define o estudo, de início você já tira do aluno a oportunidade de ser desafiado. Daí o crime do professor que cede ou da sociedade que impõe o seu uso: o rapaz com um HD interno pequeno precisa ser desafiado para aumentar sua memória. O problema de tentar costurar essa crítica é sempre o carimbo de ‘orotodoxo’, ‘tradicionalista’ e etc. que ela parece trazer consigo. Por isso é importante a adventência: é sautar qualquer tecnologia usada como ferramenta, execrável é a forma que quer ser método. E é daí o que gostei do texto, você conseguiu fazer essa advertência muito bem. Sempre melhor quando colocada por um professor de tecnologia, conhecedor do assunto e supostamente livre das teias de aranha vistas nos professores de humanas, mais tradicionalmente distantes (antigamente) das tecnologias.

    • blogs oswald Says:

      Bom André desse jeito vou ter que criar um link direto no post para seus comentários. Sempre ricos e inteligentes. O texto que vc mencionou é sim da Hannah Arendt, e eu concordo plenamente com ela, alias deveria ser um texto obrigatório para todos que vão dar aula. Mas infelizmente estamos na contra-mão, nesse momento que estou escrevendo essa resposta, acabo de ouvir no telejornal que o governo federal vai distribuir 600 mil tablets para o ensino publico. A um custo de 180 milhões de reais. Investimento em educação é sempre bem vindo. Infelizmente acredito que nesse caso o investimento não é na educação, pois não consigo ver um uso dessa ferramente em um sistema educacional como o nosso atual ensino público. abraços e parabéns pelo comentário riquíssimo.

  8. blogs oswald Says:

    Também acho, como você, que a tecnologia pode nos ajudar (e muito), mas, também como você, tenho medo de que o foco deixe de ser (como acontece frequentemente, e não só em relação às TIC´s) o homem e passe a ser a máquina. Nesse sentido – para usar os termos daquele texto sobre TIC’s – os “imigrantes” virtuais têm a missão fundamental de ensinar tipos de interação que não se foquem na pressa e na agilidade e que não fiquem necessariamente ao bel-prazer do sujeito. Estamos no império dos prazeres, meu velho, e os jovens vêm desaprendendo a sofrer. Aprender é sofrer. Crescer é sofrer. Sofrer (no sentido de ‘sofrer’ mudanças) é viver. A não ser que a natureza humana passe por um tsunâmi evolutivo, a primeira tirinha do seu post está certíssima. Abraço e parabéns!

    Adriano.

    • blogs oswald Says:

      Valeu Adriano, é isso mesmo, falei isso na semana passada para o segundo ano, aprender é sofrer, o prazer só vem depois, claro que da pra tornar algumas aulas prazeroras, mas no geral no dia a dia, é sofrimento, acordar cedo, renunciar a varias coisas para estudar, estudar e não conseguir ir bem na prova, desgaste com colegas, enfim. Não é fácil. um forte abraço.
      jacó

  9. Daiane de Lima Says:

    Olá, professor!

    Como sempre, sua ótica é brilhante! Gostei muito do post, que diz tudo que um aluno como eu, que migrou do ensino público para o particular, observou a vida inteira: recursos tecnológicos são superestimados! E como você mensionou, não devem vir antes dos recursos humanos.
    Anos atrás, no ensino médio (estadual), o fracasso dos educadores em tocar os alunos, por vezes era justificado pela falta de infraestrutura, de tecnologia, de dinheiro. Certamente, isso procede. Mas nada disso, impediria o processo de aprendizagem se ambos os lados, alunos e professores, estivessem motivados pelo mesmo ideal, enriquecer um ao outro. Mais tarde, na ETEC, vi que apesar de também ser uma instituição estadual, esta é nutrida dos recursos que as escolas carecem, nada absurdo, mas funciona, por que as pessoas que lá estão, são selecionadas pela sede do saber! Os alunos estão lá movidos pela vontade de melhorar-se!
    Agora, através de um programa de inclusão social do governo federal, muito criticado inclusive, tenho o prazer de estar cursando o ensino superior numa faculdade de engenharia, e tê-lo como professor. Aqui, “inclusão” lê-se como “choque”. É triste quando mensuramos o tamanho da desigualdade entre ensino público e privado. Daí as críticas endereçadas ao PROUNI, as cotas e afins.
    Felizmente, provamos a nós mesmos diariamente, que é possível superar os obstáculos. A trajetória dos alunos carentes na educação, é análoga a trajetória da partícula que sai do ponto A (-5) e vai até o ponto B (0), para depois deslocar-se em movimento retílineo, tentando alcançar as outras partículas que iniciaram o trajeto em vantagem, no ponto C (+5), a uma taxa de crescimento pequena, porém constante!

    • blogs oswald Says:

      OI Daiane, que demais seu depoimento, é muito importante que os estudantes do prouni se manifestem, pois conheço muita gente que critica esse programa afirmando que o governo tinha que investir em escolas publicas e não privadas. Mas essas pessoas não sabem qual é a realidade de quem recebe esse programa e eu como professor de uma faculdade privada posso corroborar esse seu depoimento, meus melhores alunos são justamente o do prouni, mostrando que diminuir desigualdade depende de programas efetivos e não somente de utopias. obrigado pelo coment. beijo

  10. Maricy Says:

    Ah Jacó… Justo esse post eu não tinha lido! Discussão mais que boa. “Imigrantes virtuais”, esses somos nós, ( professores), na nossa maioria. A nossa formação escolar foi com certeza diferente da que hoje está sendo proposta, mas não no seu conteúdo e sim, principalmente, “nas ferramentas” de trabalho que temos disponíveis hoje. São novas para nós, ao contrário de nossos alunos que as tem incorporadas no seu dia a dia. A nós, cabe incorporar essas ferramentas na vida ESCOLAR deles também… a maioria das ferramentas ( lap tops, tablets, celulares) além do lazer, são funcionais em organização e podem sim, agilizar pesquisas, textos colaborativos e anexos que podem enriquecer uma aula ou uma discussão.
    Mas… acredito que só conseguimos ensinar algo a alguém, se nos apropriarmos do conceito, da sua utilização, seja com as TIC´s, ou não… Estamos numa transição de didáticas educacionais, não aqui no Oswald, nem na escola ao lado, e sim no mundo acadêmico, que agregam as novas TIC´s às atividades “tradicionais”, como produções de texto, avaliações, aulas práticas… sendo estas também passíveis de utilização das TIC´s. No mais, sou totalmente contra a proposta de tablets na escola ( seja ela publica ou privada) para ficar “atualizada”, “moderna”… quem não se lembra dos computadores entrando na educação sem nenhuma proposta de trabalho? Elas devem vir para acrescentar e não sob forma de modernidade…nesse caso, para mim, ser “moderno” é buscar resultados e respostas, conhecer outros pensamentos e práticas, é trocar idéias, é respeitar o outro e suas limitações e sim, ajudá-lo a transpor, porque não? Esse papo vai longe…e também está longe de ter uma única proposta de utilizaçao…tem um caminho looongo aí para nós! Acho que eu gosto disso, rsrsrsr ! Beijo !!

  11. NOVA E REVOLUCIONÁRIA TECNOLOGIA DE ARMAZENAGEM E RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES, por Millôr Fernandes « Prefácio Cultural Says:

    […] https://12dimensao.wordpress.com/2012/01/27/tecnologia-e-educacao/ […]

  12. Aline Says:

    Adorei, Jacó.
    Nada a acrescentar, depois de da sua explanação e dos comentários inteligentes!
    Só… PLAP PLAP PLAP PLAP!!!

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