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Ao espaço e além!

setembro 26, 2013

 

voyager1

A NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) divulgou informação confirmando um trabalho de Frank Mcdonald (Universidade de Maryland) e William Webber (Universidade do Novo México) que afirmaram que a sonda espacial Voyager 1 deixou o Sistema Solar em meados do ano passado (inicialmente a NASA havia contestado esse trabalho).

Isso significa que a Voyager 1 é o primeiro artefato construído por um humano que consegue escapar da influência da nossa estrela, o Sol.

A sonda foi lançada em 1977 e tinha como objetivo fotografar as superfícies dos planetas gigantes Júpiter e Saturno, como sua bateria nuclear continua funcionando e seus sistemas eletrônicos continuam enviando sinais para a Terra, a NASA vem acompanhando o destino dessa interessante nave espacial.

Voando a uma velocidade de aproximadamente 61 000 km/h, a Voyager 1 está a mais de 20 bilhões de km de nosso planeta. Para efeitos de comparação, a distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de km, unidade conhecida pelos astrônomos como unidade astronômica ua ou au, portanto a nave está a mais de 133 ua.

Por insistência do astrônomo e divulgador da ciência Carl Sagan, falecido em 1986, a nave levou informações básicas (através de desenhos) dos seres humanos e um “mapa” da localização da Terra e do sistema solar, além de sons gravados de vários tipos (inclusive uma música do Rolling Stones). O que Sagan esperava com isso? Caso uma improvável civilização extraterrestre encontre esse artefato, poderá saber que existe um ser vivo em algum lugar do universo a procura de companhia. Sagan era um defensor de que a descoberta de vida extraterrestre seria o fato científico mais importante de todos os tempos.voyager 1 saindo

Sagan também pediu que ao chegar próximo a Saturno a nave voltasse sua câmera para a Terra e tirasse uma foto de nosso planeta a essa enorme distância. A imagem não passa de um grãozinho de poeira, perdido na imensidão do cosmo e assim Sagan apresentou em seu programa televiso “Cosmos” o que essa imagem poderia (ou deveria) gerar em nós. Creio que já coloquei aqui no blog esse vídeo, mas não me canso de assisti-lo. Então aí está, faço minhas as palavras de Sagan:

 

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